Voltar

ou

Cadastro de mídia

Sarampo

04/06/2025 12:00h

O Brasil é um país livre do sarampo desde o final de 2024. Mas essa certificação está em risco pelo aumento do número de casos da doença nas Américas e no restante do mundo.

O Brasil é um país livre do sarampo desde o final de 2024. Mas essa certificação está em risco pelo aumento do número de casos da doença nas Américas e no restante do mundo. 

O problema é que o sarampo é altamente contagioso. Segundo o Ministério da Saúde, uma pessoa infectada pode transmitir para 90% das pessoas próximas que não estejam imunes.

Para evitar a reintrodução do vírus no país, o Ministério da Saúde realizou uma ação no Oiapoque, região de fronteira no norte do Amapá, no mês de abril

A vacina que protege do sarampo é a tríplice viral. A cobertura na região Norte está próxima da meta de 95% para a primeira dose. Mas a quantidade de vacinados com a segunda dose ainda precisa melhorar para atingir a expectativa: está em torno de 76%. 

O diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti, explica que a vacinação é a principal forma de evitar que doenças comuns no ado voltem a se espalhar pelo Brasil. “Hoje, temos a certificação do sarampo no nosso país e ter o país certificado contra o sarampo, como área livre do sarampo, é um grande desafio porque agora a gente precisa manter essa certificação.”

A vacina tríplice viral também protege contra caxumba e rubéola e é oferecida no Calendário Nacional de Vacinação para crianças de 12 meses a quatro anos de idade. A primeira dose é aplicada aos 12 meses e a segunda aos 15. Os adolescentes e adultos até 59 anos com esquema vacinal incompleto também podem se imunizar.  

A Maria do Carmo Medeiros, de 81 anos, de Palmeirópolis, no Tocantins, tem uma história de dor e sofrimento causada pelo sarampo. A aposentada perdeu dois irmãos por conta da doença, nos anos 1960: “Quando era mais jovem, na década de 1960, houve sarampo na região, matou muita criança. Nessa época, tinha 21 anos, quase morri também. Morreu um irmão meu com 16 anos, no dia 15 de janeiro. E quando foi no dia 28 de março, morreu minha irmãzinha com um aninho. Agora, nós não temos nenhum motivo para reclamar. Temos motivo para agradecer a Deus, porque naquela época, escapava pelo milagre de Deus mesmo. Mas agora, temos todo tipo de vacina.”

Em 2024, o Brasil ampliou a cobertura da tríplice viral e superou a meta de vacinar 95% do público-alvo para a primeira dose. A cobertura para a segunda dose foi de quase 80%. Em 2022, os índices eram de cerca de 80% para a primeira dose e quase 58% para a segunda.

Participe da mobilização nacional pela vacinação contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. Procure uma Unidade Básica de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto e garanta imunização contra essas doenças. 

Sintomas: Sarampo

  • Manchas vermelhas (exantema) no corpo;
  • Febre alta (acima de 38,5°) acompanhada de um ou mais dos seguintes sintomas: Tosse seca, Irritação nos olhos (conjuntivite), Nariz escorrendo ou entupido; e Mal-estar intenso.

Sintomas: Caxumba

  • Aumento das glândulas salivares, acompanhado de febre. Cerca de 30% das infecções podem não apresentar aumento aparente dessas glândulas; 
  • Em menores de 5 anos de idade, são comuns sintomas das vias respiratórias e perda neurosensorial da audição. 

Sintomas: Rubéola

  • Febre baixa; aumento dos gânglios linfáticos atrás das orelhas, nuca e pescoço; 
  • Manchas na pele (Exantema máculo-papular).

Para mais informações, e www.gov.br/vacinacao.

Copiar textoCopiar o texto
04/06/2025 11:00h

Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, confirmou o primeiro caso de sarampo desde 2020.

Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, confirmou o primeiro caso de sarampo desde 2020. De acordo com a Diretoria de Vigilância em Saúde do município, a pessoa não tinha comprovação vacinal e voltou dos Estados Unidos no final de março. 

O Brasil é um país livre do sarampo desde o final de 2024. Mas essa certificação está em risco pelo aumento do número de casos da doença nas Américas e no restante do mundo. 

O problema é que o sarampo é altamente contagioso. Segundo o Ministério da Saúde, uma pessoa infectada pode transmitir para 90% das pessoas próximas que não estejam imunes.

Para evitar a reintrodução do vírus no país, a melhor estratégia é a imunização. A vacina que protege do sarampo é a tríplice viral

O diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti, explica que a vacinação é a principal forma de evitar que doenças comuns no ado voltem a se espalhar pelo Brasil. “Hoje a gente tem uma certificação do sarampo no nosso país e ter o país certificado contra o sarampo, como área livre do sarampo, é um grande desafio porque agora a gente precisa manter essa certificação.”

O sarampo já foi uma das principais causas de mortalidade infantil no mundo. A vacina tríplice viral também protege contra caxumba e rubéola e é oferecida no Calendário Nacional de Vacinação para crianças de 12 meses a quatro anos de idade. A primeira dose é aplicada aos 12 meses e a segunda aos 15. Os adolescentes e adultos até 59 anos com esquema vacinal incompleto também podem se imunizar. 

A técnica em Enfermagem, Edir Mathioni, de 60 anos, aplica vacinas há duas décadas na Unidade de Estratégia de Saúde da Família do município gaúcho de Três de Maio. Ela fala da importância da vacinação: "Devido a todos esses transtornos, defendo a vacinação, trabalho com vacina há mais de 20 anos, sou técnica de enfermagem. Sarampo é uma doença viral que pode deixar pessoas com problemas de saúde. Por isso, a vacinação é muito importante para todos."

Em 2024, o Brasil ampliou a cobertura da tríplice viral e superou a meta de vacinar 95% do público-alvo para a primeira dose. A cobertura para a segunda dose foi de quase 80%. Em 2022, os índices eram de cerca de 80% para a primeira dose e quase 58% para a segunda.

Participe da mobilização nacional pela vacinação contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. Procure uma Unidade Básica de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto e garanta imunização contra essas doenças. 

Sintomas: Sarampo

  • Manchas vermelhas (exantema) no corpo;
  • Febre alta (acima de 38,5°) acompanhada de um ou mais dos seguintes sintomas: Tosse seca, Irritação nos olhos (conjuntivite), Nariz escorrendo ou entupido; e Mal-estar intenso.

Sintomas: Caxumba

  • Aumento das glândulas salivares, acompanhado de febre. Cerca de 30% das infecções podem não apresentar aumento aparente dessas glândulas; 
  • Em menores de 5 anos de idade, são comuns sintomas das vias respiratórias e perda neurosensorial da audição. 

Sintomas: Rubéola

  • Febre baixa; aumento dos gânglios linfáticos atrás das orelhas, nuca e pescoço; 
  • Manchas na pele (Exantema máculo-papular).

Para mais informações, e www.gov.br/vacinacao.

Copiar textoCopiar o texto
04/06/2025 10:00h

A região Centro-Oeste já teve um caso de sarampo confirmado em 2025.

A região Centro-Oeste já teve um caso de sarampo confirmado em 2025. Trata-se de uma moradora do Distrito Federal, que viajou para fora do Brasil e teve sintomas da doença entre 27 de fevereiro e 1º de março. Exames laboratoriais confirmaram ser sarampo. 

O Brasil é um país livre do sarampo desde o final de 2024. Mas essa certificação está em risco pelo aumento do número de casos da doença nas Américas e no restante do mundo. 

O problema é que o sarampo é altamente contagioso. Segundo o Ministério da Saúde, uma pessoa infectada pode transmitir para 90% das pessoas próximas que não estejam imunes.

Para evitar a reintrodução do vírus no país, a melhor estratégia é a imunização. A vacina que protege do sarampo é a tríplice viral. 

O diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti, explica que a vacinação é a principal forma de evitar que doenças comuns no ado voltem a se espalhar pelo Brasil. “Hoje a gente tem uma certificação do sarampo no nosso país e ter o país certificado contra o sarampo, como área livre do sarampo, é um grande desafio porque agora a gente precisa manter essa certificação.”

O sarampo já foi uma das principais causas de mortalidade infantil no mundo. A vacina tríplice viral também protege contra caxumba e rubéola e é oferecida no Calendário Nacional de Vacinação para crianças de 12 meses a quatro anos de idade. A primeira dose é aplicada aos 12 meses e a segunda aos 15. Os adolescentes e adultos até 59 anos com esquema vacinal incompleto também podem se imunizar. 

E manter o cartão de vacinação atualizado é um hábito de família da professora Conceição Guisardi, de 48 anos, moradora do Distrito Federal. Para ela, vacinar é um cuidado coletivo: "Aqui em casa é um hábito manter todas as vacinas em dia, tanto as minhas, quanto do meu esposo, quanto do meu filho. Isso porque nós entendemos a vacinação como uma forma de cuidado coletivo, porque quando a gente se vacina está protegendo não só a si mesmo, mas também quem está ao redor, principalmente as pessoas mais vulneráveis, idosos, bebês, no caso aqui de casa, o meu esposo que está em tratamento contra o câncer de pulmão. O sistema imunológico dele está mais vulnerável devido ao tratamento, então qualquer proteção adicional contra doenças infecciosas é muito importante."

Em 2024, o Brasil ampliou a cobertura da tríplice viral e superou a meta de vacinar 95% do público-alvo para a primeira dose. A cobertura para a segunda dose foi de quase 80%. Em 2022, os índices eram de cerca de 80% para a primeira dose e quase 58% para a segunda.

Participe da mobilização nacional pela vacinação contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. Procure uma Unidade Básica de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto e garanta imunização contra essas doenças. 

Sintomas: Sarampo

  • Manchas vermelhas (exantema) no corpo;

  • Febre alta (acima de 38,5°) acompanhada de um ou mais dos seguintes sintomas: Tosse seca, Irritação nos olhos (conjuntivite), Nariz escorrendo ou entupido; e Mal-estar intenso.

Sintomas: Caxumba

  • Aumento das glândulas salivares, acompanhado de febre. Cerca de 30% das infecções podem não apresentar aumento aparente dessas glândulas; 

  • Em menores de 5 anos de idade, são comuns sintomas das vias respiratórias e perda neurosensorial da audição. 

Sintomas: Rubéola

  • Febre baixa; aumento dos gânglios linfáticos atrás das orelhas, nuca e pescoço; 

  • Manchas na pele (Exantema máculo-papular).

Para mais informações, e www.gov.br/vacinacao.

Copiar textoCopiar o texto
04/06/2025 08:50h

O Brasil é um país livre do sarampo desde o final de 2024. Mas essa certificação está em risco pelo aumento do número de casos da doença nas Américas e no restante do mundo.

O Brasil é um país livre do sarampo desde o final de 2024. Mas essa certificação está em risco pelo aumento do número de casos da doença nas Américas e no restante do mundo. 

O problema é que o sarampo é altamente contagioso. Segundo o Ministério da Saúde, uma pessoa infectada pode transmitir para 90% das pessoas próximas que não estejam imunes.

Para evitar a reintrodução do vírus no país, a melhor estratégia é a imunização. A vacina que protege do sarampo é a tríplice viral. 

A cobertura na região Nordeste ficou próxima da meta de 95% para a primeira dose em 2024. Mas a quantidade de vacinados com a segunda dose ainda precisa melhorar para atingir a expectativa: ficou em torno de 76%. 

O diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti, explica que a vacinação é a principal forma de evitar que doenças comuns no ado voltem a se espalhar pelo Brasil. “Hoje a gente tem uma certificação do sarampo no nosso país e ter o país certificado contra o sarampo, como área livre do sarampo, é um grande desafio porque agora a gente precisa manter essa certificação.”

A vacina tríplice viral também protege contra caxumba e rubéola e é oferecida no Calendário Nacional de Vacinação para crianças de 12 meses a quatro anos de idade.  A primeira dose é aplicada aos 12 meses e a segunda aos 15. Os adolescentes e adultos até 59 anos com esquema vacinal incompleto também podem se imunizar. 

A cearense Maria das Dores Anselmo, de 65 anos, não tomou a vacina quando criança e conta como foi. “Tive o sarampo quando eu tinha uns 12 anos de idade. Nessa época, não lembro se tinha vacina. Fiquei muito doente. Morava no sítio, lá no Ceará, em Ubajara, e nessa época, não lembro se tinha vacina lá. E hoje tem. Faz muitos anos que tem. Meus filhos são todos vacinados. E é bom para proteger as pessoas. Quando tive sarampo, me senti muito mal, tive febre, dor de cabeça e saiu nos meus olhos, mas não fiquei com sequelas.”

Em 2024, o Brasil ampliou a cobertura da tríplice viral e superou a meta de vacinar 95% do público-alvo para a primeira dose. A cobertura para a segunda dose foi de quase 80%. Em 2022, os índices eram de cerca de 80% para a primeira dose e quase 58% para a segunda.

Participe da mobilização nacional pela vacinação contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. Procure uma Unidade Básica de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto e garanta imunização contra essas doenças. 

Sintomas: Sarampo

  • Manchas vermelhas (exantema) no corpo;
  • Febre alta (acima de 38,5°) acompanhada de um ou mais dos seguintes sintomas: Tosse seca, Irritação nos olhos (conjuntivite), Nariz escorrendo ou entupido; e Mal-estar intenso.

Sintomas: Caxumba

  • Aumento das glândulas salivares, acompanhado de febre. Cerca de 30% das infecções podem não apresentar aumento aparente dessas glândulas; 
  • Em menores de 5 anos de idade, são comuns sintomas das vias respiratórias e perda neurosensorial da audição. 

Sintomas: Rubéola

  • Febre baixa; aumento dos gânglios linfáticos atrás das orelhas, nuca e pescoço; 
  • Manchas na pele (Exantema máculo-papular).

Para mais informações, e www.gov.br/vacinacao.

Copiar textoCopiar o texto
04/06/2025 02:00h

Novos casos de sarampo no Sudeste alertam para importância da vacinação contra a doença. O estado de São Paulo confirmou mais um registro, após duas crianças terem sido diagnosticadas em São João de Meriti, na baixada fluminense, em março.

Novos casos de sarampo no Sudeste alertam para importância da vacinação contra a doença. O estado de São Paulo confirmou mais um registro, após duas crianças terem sido diagnosticadas em São João de Meriti, na baixada fluminense, em março. O Ministério da Saúde enviou um milhão de doses extras para a vacinação de bloqueio do sarampo no Rio de Janeiro no começo de abril. A ação vai distribuir quatrocentas mil doses extras da vacina tríplice viral para bloqueio do sarampo entre a população de 6 meses a 59 anos de idade residente de nove cidades.

Os municípios prioritários para essa imunização de bloqueio são Duque de Caxias, Mesquita, Belford Roxo, Nilópolis, Nova Iguaçu e Rio de Janeiro, Itaboraí, São Gonçalo e Niterói. 

A secretária de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, Claudia Mello, relata o trabalho conjunto feito para evitar a disseminação do sarampo. “A gente está com uma força tarefa muito grande, de busca ativa inclusive. É vacina no braço, a gente melhorar cada vez mais. Acima de tudo, a gente tem um Brasil, nesse momento, montado com equipes de município, de estado e Ministério da Saúde, muito fortalecidas e integradas com essa dinâmica.” 

A proteção contra o sarampo vem da vacina tríplice viral. A dose também protege contra caxumba e rubéola e é oferecida no Calendário Nacional de Vacinação para crianças de 12 meses a quatro anos de idade. A primeira dose é aplicada aos 12 meses e a segunda aos 15. Os adolescentes e adultos até 59 anos com esquema vacinal incompleto também podem se imunizar. 

O diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti, explica que a vacinação é a principal forma de evitar que doenças comuns no ado voltem a se espalhar pelo Brasil. “Hoje a gente tem uma certificação do sarampo no nosso país e ter o país certificado contra o sarampo, como área livre do sarampo, é um grande desafio porque agora a gente precisa manter essa certificação.”

Em 2024, o Brasil ampliou a cobertura da tríplice viral e superou a meta de vacinar 95% do público-alvo para a primeira dose. A cobertura para a segunda dose foi de quase 80%. Em 2022, os índices eram de cerca de 80% para a primeira dose e quase 58% para a segunda.

Participe da mobilização nacional pela vacinação contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. Procure uma Unidade Básica de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto e garanta imunização contra essas doenças. 

Sintomas: Sarampo

  • Manchas vermelhas (exantema) no corpo;
  • Febre alta (acima de 38,5°) acompanhada de um ou mais dos seguintes sintomas: Tosse seca, Irritação nos olhos (conjuntivite), Nariz escorrendo ou entupido; e Mal-estar intenso.

Sintomas: Caxumba

  • Aumento das glândulas salivares, acompanhado de febre. Cerca de 30% das infecções podem não apresentar aumento aparente dessas glândulas; 
  • Em menores de 5 anos de idade, são comuns sintomas das vias respiratórias e perda neurosensorial da audição. 

Sintomas: Rubéola

  • Febre baixa; aumento dos gânglios linfáticos atrás das orelhas, nuca e pescoço; 
  • Manchas na pele (Exantema máculo-papular).

Para mais informações, e www.gov.br/vacinacao.

Copiar textoCopiar o texto
31/05/2025 20:10h

Alguém com sarampo pode ar a doença para 90% das pessoas próximas, caso elas não estejam vacinadas.

Alguém com sarampo pode ar a doença para 90% das pessoas próximas, caso elas não estejam vacinadas. E se engana quem pensa que é só mais uma virose como tantas outras. Além de altamente contagioso, o sarampo já foi uma das principais causas de mortalidade infantil em todo o mundo. Em 2019, o Brasil recuperou a certificação de país livre do vírus do sarampo. 

O desafio agora é manter esse título. Após a confirmação de casos de sarampo no Rio de Janeiro, o Ministério da Saúde anunciou um reforço da vacinação no estado para bloquear o vírus. 

O diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti, explica que o Rio recebe muitos estrangeiros, o que favorece a circulação do sarampo. 

“O desafio no Rio de Janeiro é muito maior. Então a gente tá tendo que fazer uma série de ações de busca ativa e vacinação e o estado tem sido um parceiro enorme, os municípios têm sido muito colaborativos nessa atividade. E a gente certamente vai aproveitar todas essas ações para ampliar a cobertura vacinal de tríplice viral no Rio de Janeiro e em todo o Brasil.”

A proteção contra o sarampo vem da vacina tríplice viral, aplicada em crianças de 12 meses a quatro anos de idade. O imunizante também oferece proteção contra a caxumba e a rubéola. 

Após o sucesso das campanhas de vacinação, o Brasil não teve mais casos de rubéola surgidos aqui desde 2009. A infecção preocupa na gravidez, porque causa complicações para a mãe, como aborto; e para o bebê, como surdez e malformações cardíacas. 

Já a caxumba é mais comum em crianças no período escolar e em adolescentes. Geralmente, o paciente não tem complicações. Mas em alguns casos raros pode levar a internações e até a morte. A caxumba já foi uma doença comum no Brasil, mas o número de casos caiu drasticamente após a vacina. 

A tríplice viral é oferecida em todos os postos de saúde, para crianças de 12 meses a quatro anos de idade, e é de graça. 

Participe da mobilização nacional pela vacinação contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. Procure uma Unidade Básica de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto e garanta imunização contra essas doenças. 

Sintomas: Sarampo

  • Manchas vermelhas (exantema) no corpo;
  • Febre alta (acima de 38,5°) acompanhada de um ou mais dos seguintes sintomas: Tosse seca, Irritação nos olhos (conjuntivite), Nariz escorrendo ou entupido; e Mal-estar intenso.

Sintomas: Caxumba

  • Aumento das glândulas salivares, acompanhado de febre. Cerca de 30% das infecções podem não apresentar aumento aparente dessas glândulas; 
  • Em menores de 5 anos de idade, são comuns sintomas das vias respiratórias e perda neurosensorial da audição. 

Sintomas: Rubéola

  • Febre baixa; aumento dos gânglios linfáticos atrás das orelhas, nuca e pescoço; 
  • Manchas na pele (Exantema máculo-papular).

Para mais informações, e www.gov.br/vacinacao.

Copiar textoCopiar o texto
19/03/2025 00:06h

Ministério da Saúde afirma que isso não muda a classificação do Brasil como país livre da doença. Casos foram no município de São João de Meriti (RJ)

Dois casos de sarampo foram confirmados pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, no município de São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Tratam-se de duas crianças, da mesma família. Segundo o Ministério da Saúde, os menores já  receberam alta médica e am bem. 

A pasta informa que as amostras coletadas foram analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ) e pela Fiocruz. 

O MS informou em nota que conforme os critérios internacionais, os casos de sarampo no país não interferem no status do Brasil como país livre da circulação do vírus do sarampo, da rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita – status reconquistado em novembro do ano ado. 

Em novembro de 2024, o Brasil recebeu a recertificação de país livre do sarampo pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS). O país já havia conquistado esse status em 2016. Porém, em 2018, a reintrodução do vírus ocorreu devido às baixas coberturas vacinais, afirma o MS.

Vacinação

A Saúde reforça que a medida mais efetiva para a prevenção do sarampo e o controle de surtos e epidemias é a vacinação. No país, o imunizante é ofertado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para a população de 12 meses a 59 anos, conforme as indicações do calendário nacional de vacinação de rotina. 
Para completar o esquema, são duas doses para pessoas de até 29 anos e uma dose para adultos de 30 a 59 anos. Para as crianças, a vacinação deve ocorrer aos 12 e 15 meses de idade. Em nota, o MS afirmou que os estoques de vacinas contra o sarampo estão garantidos em todo o país.

Conforme o Ministério da Saúde, uma equipe deve realizar uma visita técnica na Secretaria de Estado da Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ), nesta próxima semana, com vistas a apoiar as ações desenvolvidas e planejar estratégias ampliadas.

Caso anterior de sarampo no Rio

Em fevereiro deste ano, a pasta havia confirmado outro caso esporádico de sarampo no município de Itaboraí (RJ). A criança de seis anos foi atendida no Hospital Municipal em outubro de 2024. O Ministério informou que o caso de Itaboraí e os de São João de Meriti não têm relação entre si, de acordo com os técnicos da vigilância estadual.

Surto de sarampo nas Américas

Em fevereiro deste ano a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) emitiu um alerta epidemiológico em função do aumento de casos de sarampo em vários países das Américas.

A entidade destacou que, mesmo que a região tenha sido reverificada como livre do sarampo no ano ado, a doença continua sendo uma ameaça por conta da sua circulação persistente em outras regiões do mundo. A Opas destacou, ainda, que isso aumenta o risco de importação por meio de viajantes, além da existência de pessoas não imunizadas.

Informações da entidade apontam que até a semana epidemiológica 8 de 2025, que corresponde ao período de até 21 de fevereiro de 2025, 268 casos de sarampo  foram confirmados, incluindo um óbito, na Argentina, Canadá, México e Estados Unidos.

Dos 268 casos confirmados em 2025, 69% foram registrados em pessoas com mais de 5 anos de idade.

A Organização afirmou que segue monitorando a situação e trabalhando com os países da região para apoiar esforços de vacinação, vigilância e resposta rápida a surtos com vistas a prevenir a disseminação e reintrodução do sarampo nos territórios.

Copiar textoCopiar o texto
17/02/2023 04:00h

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde, surtos mais significativos da doença se deram no Brasil

Com a volta do sarampo e a baixa cobertura vacinal, o continente americano vive sob risco de surtos da doença. De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o risco de surto de sarampo é o mais alto dos últimos 30 anos.

Segundo estimativas da Opas de 2021, mais de 1,7 milhão de crianças em 28 países e territórios das Américas não receberam sua primeira dose de vacina contra o sarampo. A infectologista Joana D’arc Gonçalves explica que a principal forma de prevenção do sarampo é por meio da vacina tríplice viral.

“A principal ação é cumprir o calendário vacinal preconizado pelo Ministério da Saúde. Em algumas situações de risco, tem doses extras e também o chamado bloqueio vacinal, que é quando se vacina todas aquelas pessoas que tiveram contato com casos suspeitos de sarampo”, aponta.

Em 2016, o Brasil recebeu o certificado de eliminação do sarampo da Organização Mundial da Saúde (OMS), como resultado do esforço nacional para acabar com a doença infantil contagiosa.

No entanto, em 2018 o vírus voltou a circular no país, embora a vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, faça parte do Calendário Nacional de Vacinação e seja oferecida gratuitamente pelo SUS. Neste ano, o Brasil registrou 9.325 casos da doença.

Entre 2018 e 2021, houve quase 40 mil casos de sarampo no país, com 40 óbitos. Em 2022, foram notificados 2.005 casos suspeitos de sarampo, os dados são do Ministério da Saúde.

Segundo a infectologista existem dois momentos em que a criança e o adulto devem se imunizar contra o sarampo.

Até seis meses as crianças estão recebendo os anticorpos maternos por meio do aleitamento. Depois dessa idade tem o calendário normal da criança que tem que ser cumprido, o que é importante para evitar a propagação da doença, principalmente em creches e escolas. Já o adulto tem que ter pelo menos duas  doses da vacina no cartão. Outro momento em que o adulto se imuniza é quando se tem algum tipo de exposição, contato com alguém que está infectado”, explica.

A Opas emitiu um alerta na última segunda-feira (13) instando os países das Américas a atualizarem seus planos de resposta para prevenir o restabelecimento da transmissão do vírus. "A vacinação e a vigilância epidemiológica das doenças evitáveis por vacinação são serviços de saúde essenciais e não devem ser interrompidas", destaca o alerta.

Diante do cenário de baixas coberturas vacinais, desabastecimento, risco de epidemias de poliomielite e sarampo, além da queda de confiança nas vacinas, o Ministério da Saúde realizou ao longo do mês de janeiro uma série de reuniões envolvendo outros ministérios.

Em nota, o ministério ressalta que “para todas as estratégias de vacinação propostas, as ações de comunicação e de comprometimento da sociedade serão essenciais para que as campanhas tenham efeito. A população precisa ser esclarecida sobre a importância da vacinação e os riscos de adoecimento e morte das pessoas não vacinadas”.

De acordo com o calendário de vacinação divulgado pelo Ministério da Saúde, em maio vai ocorrer uma campanha de multivacinação de poliomielite e sarampo nas escolas do país.

O sarampo é uma doença altamente contagiosa e grave causada por um vírus, para o qual existem vacinas seguras e eficazes. Segundo dados da Opas, entre 2000 e 2018, a vacinação contra o sarampo evitou cerca de 23,2 milhões de mortes em todo o mundo.
 

Copiar textoCopiar o texto
16/09/2022 13:30h

Aumentar a cobertura vacinal e reduzir o número de não vacinados entre crianças e adolescentes são objetivos da ação

Mais de 38 mil postos de vacinação estão abertos para a Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação até o dia 30 de setembro. A ação tem como objetivo aumentar a cobertura vacinal e reduzir o número de não vacinados entre crianças e adolescentes menores de 15 anos. De acordo com o Ministério da Saúde, manter a situação vacinal em dia aumenta a proteção contra as doenças imunopreveníveis e evita a ocorrência de surtos e hospitalizações.

As vacinas disponíveis para a campanha de multivacinação são: Hepatite A e B, Penta (DTP/Hib/Hep B), Pneumocócica 10 valente, VIP (Vacina Inativada Poliomielite), VRH (Vacina Rotavírus Humano), Meningocócica C (conjugada), VOP (Vacina Oral Poliomielite), Febre amarela, Tríplice viral (Sarampo, Rubéola, Caxumba), Tetraviral (Sarampo, Rubéola, Caxumba, Varicela), DTP (tríplice bacteriana), Varicela e HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano).

Já para os adolescentes, estão disponíveis as vacinas HPV, dT (dupla adulto), Febre amarela, Tríplice viral, Hepatite B, dTpa e Meningocócica ACWY (conjugada).

Hepatite B

A hepatite B é uma doença infecciosa que provoca cansaço, dor de cabeça e abdômen, náuseas e vômitos. De acordo com a gastroenterologista Soraia Vianna, uma das principais formas de transmissão é de mãe para o feto, durante a gestação e no momento do parto.

A gastroenterologista explica que as manifestações clínicas da hepatite B aguda dependem da idade em que a infecção ocorre, do estado imune do paciente e da replicação viral. “Em geral, a hepatite B aguda em crianças têm sintomas brandos, porém tendem a evoluir para a cronicidade”, afirma.

A médica também alerta para a evolução do vírus, “ele pode causar lesões crônicas do fígado, que é a cirrose. E também ele é chamado também de vírus carcinogênico, que ele pode causar câncer no fígado mesmo antes do paciente ter cirrose”.

No Brasil, a prevenção mais eficaz contra hepatite B é a vacina. Ela  está disponível gratuitamente no SUS e deve ser aplicada ainda nas primeiras horas após o nascimento, fornecendo proteção entre 80% e 100%. A aplicação é feita com injeção e as doses de reforço estão presentes na vacina pentavalente, que também protege contra tétano, coqueluche, difteria e meningite, causada pela Haemophilus influenza tipo B.

Sarampo

O Ministério da Saúde promoveu na terça-feira (13) um dia de combate ao sarampo, o Dia S, para reforçar as medidas contra a doença em todo o país. A ação conjunta com os serviços de saúde de estados e municípios foi realizada para identificar casos suspeitos de sarampo ou rubéola em estabelecimentos de saúde e comunitários.

O pediatra Marcos Guimarães explica que o sarampo é uma doença viral em que os sintomas são semelhantes a um resfriado ou gripe. “É caracterizada por febre, coriza, o nariz escorrendo com tosse seca e, principalmente, por uma conjuntivite. Logo após aparecem manchas. São manchas avermelhadas e elas vão da direção da cabeça aos pés, inclusive comprometendo a palma das mãos e a planta dos pés. Geralmente é acompanhada de febre alta, de até 40°, muitas vezes”, alerta.

O sarampo é uma doença altamente contagiosa. A transmissão acontece por meio das secreções respiratórias, segundo o infectologista Victor Bertollo. “É de maneira muito semelhante à transmissão da covid-19. Mas a diferença é que o sarampo, ele é mais transmissível que a covid. Ele pode ficar no ar por tempo mais prolongado, principalmente em ambientes fechados, né? Por exemplo, uma pessoa entra no ambiente, expele vírus ali naquela região, ela sai do ambiente, mas o vírus que pode continuar suspenso ali, infecta outras pessoas que entre no ambiente depois”, afirma.

Segundo o infectologista, para conter a transmissão do sarampo, é necessário um grande percentual de pessoas imunizadas, “A gente precisa de coberturas vacinais. A gente tem vacinas altamente eficazes, né? Efetivas para a prevenção do sarampo. Ela está recomendada para toda a população brasileira, de 9 meses de idade a 50 anos de vida”.

A vacina contra o sarampo deve ser aplicada, a princípio, dos 12 meses aos 15 meses de idade. Adolescentes e adultos não vacinados também podem tomar a vacina, basta procurar um posto de saúde.

Copiar textoCopiar o texto
14/09/2022 04:00h

Pais e responsáveis da cidade de Boa Vista, aproveitem a mobilização nas unidades de saúde do SUS para atualizar a caderneta de vacinas de seus filhos e protegê-los de doenças graves

As unidades de saúde do SUS de todo o País já aplicaram mais de 3,6 milhões de doses da vacina contra a paralisia infantil, desde o começo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação, iniciada no último dia 8 de agosto.

Em Boa Vista, são mais de 4 mil doses aplicadas contra a pólio. O dado preliminar é do montado pelo Ministério da Saúde, com base nas notificações feitas em tempo real por estados e municípios. O público-alvo é de 28 mil bebês e crianças menores de cinco anos. Exemplo a ser seguido por pais e responsáveis de todo o estado é o da Ivanez, que mora na cidade. Ela mantém a caderneta de vacinação dos quatro filhos atualizada. Para ela, vacinar também é uma forma de proteção coletiva.

“A importância de vacinar meus filhos é para proteger contra doenças potencialmente graves, para a proteção individual e coletiva. As vacinas salvam vidas! Portanto, vacine! Proteja o seu filho! A vacinação é um ato de amor e carinho!”

O objetivo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é vacinar 95% da população menor de cinco anos de idade. Além de reduzir o número de crianças e adolescentes menores de 15 anos que estão com vacinas atrasadas, com a Campanha da Multivacinação.
A infectologista Joana D’arc alerta: o Brasil apresenta redução nas coberturas vacinais, o que pode ser um risco para a população.

“Essa campanha é importante porque a gente tem tido uma redução muito grande do número de pessoas vacinadas no Brasil e isso faz com que a gente tenha risco de reintrodução de doenças, podendo ter surtos e epidemias de doenças já controladas. Vacinar é um gesto de amor porque a gente tem a certeza de que nossos filhos vão estar protegidos.”

POLIOMIELITE: Entenda os riscos de não vacinar as crianças

CADERNETA DE VACINAÇÃO: Pais devem manter documento atualizado

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação vai até o dia 30 de setembro nas unidades básicas. Para as crianças e adolescentes estão disponíveis as vacinas BCG; hepatite A, hepatite B; penta; pneumocócica 10-valente; pneumocócica 23-valente; poliomielite inativada (VIP) e poliomielite oral (VOP); rotavírus humano; meningocócica C (conjugada), meningocócica ACWY (conjugada); febre amarela; tríplice viral; tetraviral; tríplice bacteriana (DTP); dupla adulto (dT); varicela e HPV quadrivalente. 

Em Boa Vista, a mobilização acontece em todas as unidades básicas de saúde da capital, das sete e meia da manhã às cinco e meia da tarde.
A atualização da caderneta vacinal aumenta a proteção das crianças e adolescentes contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos, hospitalizações e óbitos. Todos os imunizantes são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.

Saiba mais:

Copiar textoCopiar o texto