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Portos

06/06/2025 23:00h

O empreendimento terá investimento de quase R$ 7 milhões. A expectativa é de que sejam recebidos mais de 170 mil turistas durante o evento

A Instalação Portuária Pública de Pequeno Porte do município amazonense de Parintins, a 370 km de Manaus, contará com a substituição de dois módulos flutuantes intermediários. O empreendimento terá investimento de quase R$ 7 milhões.

De acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), responsável pela obra, a iniciativa visa garantir segurança e eficiência nas operações portuárias no período que antecede a 58ª edição do Festival Folclórico – considerado um dos maiores eventos culturais do país. A expectativa é de que sejam recebidos mais de 170 mil turistas entre 22 e 29 de junho.

Além disso, o terminal é apontado como a principal porta de entrada de suprimentos para Parintins – como alimentos, medicamentos e outros insumos essenciais. A cidade, que tem aproximadamente 102 mil habitantes, fica situada às margens do Rio Amazonas e depende do transporte hidroviário.

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Segundo o secretário Nacional de Hidrovias e Navegação do MPor, Dino Antunes, as ações devem beneficiar não apenas os trabalhadores que atuam no terminal, mas também os ageiros, já que o local vai oferecer condições mais seguras e confortáveis. "A nossa prioridade é garantir segurança e eficiência nas operações, principalmente em municípios que, como Parintins, dependem majoritariamente do transporte hidroviário para se conectar e se manter abastecidos”, pontua.

“Garantir que o terminal esteja plenamente operacional neste momento é essencial para que Parintins consiga receber bem os turistas e manter o abastecimento regular da população local”, complementa Antunes.

Para o chefe istrativo do Porto de Parintins, Wilhames Corrêa, a estrutura flutuante é essencial para acomodar as variações do nível do Rio Amazonas.

“Nesse sentido, a manutenção preventiva é de extrema importância para a continuidade do funcionamento do porto. Evita que ele fique fechado por um tempo muito prolongado, o que causa inúmeros transtornos para a população. Então, esse investimento na manutenção preventiva das balsas intermediárias é relevante, principalmente estando na véspera do Festival Folclórico de Parintins, quando o fluxo fica intenso”, destaca Corrêa.

Em meio às obras, foi disponibilizada uma balsa de apoio para garantir a continuidade das operações essenciais. Na prática, isso evita interrupções no transporte de pedestres e cargas.

Projeção para 2025

Wilhames Corrêa estima que, ao longo deste ano, o terminal movimente mais de 650 mil ageiros e 135 mil toneladas de mercadorias, distribuídas em cerca de 7 mil embarcações. O volume corresponde a um aumento de aproximadamente 4% no fluxo de ageiros e de 12,5% no volume de cargas, na comparação com 2024.

“Apenas na semana do festival, estima-se que 40 mil pessoas e 13 mil toneladas de mercadorias sejam transportadas em mais de 250 embarcações”, pontua.

Movimentação portuária

Dados divulgados pelo MPor revelam que, no ano ado, o terminal recebeu 625.433 ageiros. Esse número representa um acréscimo de cerca de 9%, ante 573 mil registrados no ano anterior.

Em relação ao volume de mercadorias, também houve aumento. Em 2024, foram 120 mil toneladas, enquanto em 2023, foram 103 mil toneladas, ou seja, uma elevação de aproximadamente 16,5%.

A quantidade de embarcações também seguiu a tendência de alta, ao ar de 4.346 em 2023 para 5.618 em 2024, o que representa um aumento de cerca de 29%.
 

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29/05/2025 21:15h

A Companhia será criada por Medida Provisória; complexo portuário também contará com investimentos acima de R$ 800 milhões

O Porto de Itajaí ará a ser istrado por uma Companhia Docas própria, que deverá ser criada por meio de uma Medida Provisória. O anúncio foi feito pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, nesta quinta-feira (29). A declaração do chefe da Pasta foi dada durante evento que tratou da retomada das operações na sede do complexo portuário, localizado em Santa Catarina.

“Esse é um dos momentos mais importantes para o setor portuário brasileiro. A reabertura do Porto de Itajaí é uma das nossas principais pautas. Vamos encaminhar uma Medida Provisória para transformar o porto em uma doca independente e em um porto federal”, detalhou o ministro.

Segundo Costa Filho, o terminal também vai contar com um plano de investimentos públicos no valor de R$ 844 milhões. Os recursos serão utilizados em projetos de modernização, melhorias na segurança, eficiência logística e ampliação da capacidade portuária.

“Nós vamos fazer aqui em Itajaí o maior volume de investimentos da história do porto. Podem escrever. Nesses próximos cinco anos, serão mais de 8 bilhões em investimentos aqui no Porto de Itajaí. Investimentos públicos, serão de R$ 800 milhões, o que vai ajudar o setor produtivo e vai nos ajudar a trazer navios ainda maiores”, afirmou.

Em janeiro de 2025, a gestão do complexo foi retomada pelo governo federal, sob responsabilidade da Autoridade Portuária de Santos (APS). Vale destacar que, em 2022, o terminal teve as atividades paralisadas.

De acordo com o MPor, já no fim de 2023, o porto contou com a de um contrato provisório para a retomada de serviços. Essa medida contribuiu para a regularização do complexo e, consequentemente, para o retorno do interesse econômico.

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, também esteve presente na cerimônia. Na ocasião, ele destacou a importância dos investimentos federais em infraestrutura portuária, com o intuito auxiliar no desenvolvimento da economia e na qualidade de vida da população. “O que nós queremos para o Brasil é exatamente isso, é elevar o patamar, é elevar o padrão de vida do povo brasileiro”, pontuou.

Recuperação do terminal

No último dia 28 de maio, o maior navio de transporte automotivo do mundo desembarcou no Porto de Itajaí. A embarcação transportava 7,2 mil carros elétricos. A escolha do terminal mostra que o complexo tem um papel relevante para a infraestrutura nacional.

Porém, com o intuito de garantir a segurança e eficiência no recebimento de navios de grande porte, de até 400 metros, está prevista a dragagem do Rio Itajaí-Açu. Nesse caso, a estimativa é de que sejam investidos R$ 90 milhões. O projeto também prevê a readequação do molhe de Navegantes, que deve contar com aplicação de R$ 64 milhões.

As obras também vão incluir outras operações:

  • Contenção da margem do canal (R$ 67 milhões);
  • Obras na bacia de evolução (R$ 68 milhões);
  • Requalificação da margem do canal (R$ 67 milhões).

 Além disso, está prevista a retirada do casco do navio Pallas, que naufragou há mais de 130 anos. O material está localizado próximo ao molhe de Navegantes. A intervenção, por um aporte de R$ 23 milhões, vai aumentar a capacidade de manobra no canal portuário.

Mais investimentos

Dados disponibilizados pelo MPor mostram que também devem ser empregados R$ 45 milhões no adensamento da área do RAC. Já a modernização dos gates e a integração com a Receita Federal vão contar com aporte de R$ 30 milhões. Além disso, devem ser investidos R$ 300 milhões na construção de pier para navio de cruzeiros, o que contribuirá para fortalecer o turismo regional.

Há, ainda, previsão de realização da concessão do canal do Porto de Itajaí em dezembro de 2025. O contrato, que será de 25 anos, prevê a manutenção e o aprofundamento do canal de o, entre outros investimentos, no valor total de R$ 317 milhões.

Recursos financeiros para Santa Catarina

Além dos recursos destinados à recuperação do Porto de Itajaí, o Conselho do Fundo da Marinha Mercante aprovou 77 obras de infraestrutura e modernização da indústria naval de Santa Catarina. O valor total chega a R$ 9 bilhões. A projeção é de que os empreendimentos contribuam para a geração de mais de 17,5 mil empregos diretos.

Deste montante, R$ 710 milhões de investimentos já contratados serão em obras de construção, docagem e reparos, com a geração de aproximadamente 5 mil empregos. Outros 13 projetos aprovados somam R$ 8,3 bilhões e devem gerar 12,6 mil empregos.

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24/05/2025 20:10h

O valor foi anunciado nesta sexta-feira (23) pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho

Os portos públicos de Aratu-Candeias, Salvador e Ilhéus – todos localizados na Bahia – vão contar com um pacote de investimentos no valor de R$ 1,5 bilhão. Esse montante será dividido entre empreendimentos nos três terminais. A medida foi anunciada nesta sexta-feira (23) pelo ministro de Portos e Aeroportos (MPor), Silvio Costa Filho.

A iniciativa disponibiliza recursos do Novo PAC. A ideia, segundo a Pasta, é ampliar a infraestrutura logística, aumentar a competitividade e impulsionar o desenvolvimento econômico do estado.

Em meio à cerimônia de anúncio do aporte, Costa Filho destacou a importância do setor e como esses recursos vão ajudar no desenvolvimento dessas regiões, sobretudo com geração de emprego e renda.

“São investimentos que vão fortalecer a agenda logística do estado e, mais do que isso, vai ser fundamental para geração de emprego e renda. Tivemos crescimento nos portos da Bahia em torno de 8%. Só o Porto de Salvador teve um crescimento de mais de 26%. Isso significa desenvolvimento para o estado e para o Nordeste”, afirmou o ministro.

O pacote de investimentos abrange obras no Porto de Salvador, com emprego dos recursos na ampliação da infraestrutura, modernização e incorporação de inovações tecnológicas. De acordo com o MPor, a ideia é fazer com que o terminal seja compreendido como um “polo estratégico do comércio marítimo da Bahia e do Brasil.”

Complexo portuário de Aratu-Candeias

Do valor total anunciado, quase R$ 400 milhões serão investidos pela ATU 12 Arrendatária Portuária SPE S.A. Essa parcela de recursos será aplicada na ampliação e modernização do terminal de graneis sólidos minerais. Outros R$ 120 milhões serão executados pela ATU 18, que também apresentou proposta adicional de R$ 535 milhões para a movimentação de graneis vegetais.

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Já a Ultracargo Logística S.A. vai destinar R$ 305,7 milhões para a construção de um novo píer de líquidos e ampliação da capacidade de armazenamento em 50 mil m³. Essa estrutura permitirá atendimento a navios de até 215 metros.

A partir desses investimentos, o Porto de Aratu a a contar com dois novos terminais destinados ao escoamento da produção agropecuária do estado baiano.

“Estamos trazendo mais investimento para ampliar a capacidade de movimentação dos graneis vegetais, os cereais; aumentar a capacidade de movimentação no porto dos graneis minerais, que são os fertilizantes”, considera o secretário Nacional de Portos, Alex Ávila.

Dados divulgados pelo Ministério de Portos e Aeroportos também revelam que a movimentação de cargas do complexo poderá aumentar em até seis vezes, ando de 2 milhões para mais de 12,5 milhões de toneladas anuais.

Porto de Ilhéus

Em relação ao Porto de Ilhéus – situado no sul do estado – a previsão é de que sejam investidos R$ 129,6 milhões na reativação do Moinho de Trigo, inativo há 17 anos. A projeção é de que o equipamento gere até R$ 229 milhões em receitas nos próximos cinco anos.

“A reativação do Moinho de Trigo em Ilhéus vai além da retomada de uma estrutura: é um marco para a economia local, com geração de emprego, renda e desenvolvimento. Um trabalho da Codeba, com apoio do governo federal, que reforça o papel estratégico do Porto de Ilhéus na logística nacional”, afirma Ávila.

O terminal também voltou a ter uma profundidade operacional de 10 metros, a partir da realização da dragagem de manutenção. A próxima etapa da obra já está prevista, com a meta de ampliar a profundidade para 14 metros. Essa medida permitirá a atracação de navios maiores, o que, consequentemente, contribuirá para o aumento da competitividade do terminal no cenário logístico do país.

O evento desta sexta-feira (23) também contou com a presença do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa; do diretor-presidente da Autoridade Portuária da Bahia (Codeba), Antonio Gobbo; e do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues.
 

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22/05/2025 22:00h

Resultado foi impulsionado pelo aumento nas cargas gerais, que ultraaram 200% de crescimento

Os portos públicos do Norte do Brasil registraram, em março de 2025, um salto na movimentação de praticamente 7%, na comparação com o mesmo período do ano ado. O resultado foi impulsionado pelo aumento nas cargas gerais, que ultraaram 200% de crescimento.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (22) pelo Ministério de Portos e Aeroportos. De acordo com a Pasta, o destaque foi para a exportação de soja, com mais de 2 milhões de toneladas movimentadas. 

Na avaliação do ministro Silvio Costa Filho, esse desempenho positivo está relacionado à política de investimentos no setor, que tem contribuído para melhorias na logística e no aumento da capacidade dos portos brasileiros. “Estamos falando de investimentos bilionários, voltados à modernização e ao futuro do setor portuário nacional. São obras estruturantes, que aumentam a eficiência dos terminais, atraem novos negócios e tornam nossos portos cada vez mais competitivos no cenário global. É a maior carteira de investimentos da história do setor e ela está abrindo caminho para um novo ciclo de crescimento sustentável da nossa economia”, destaca.

Portos do Arco Norte

O secretário Nacional de Portos, Alex Ávila, afirma que o crescimento expressivo nas movimentações portuárias na região se deve, sobretudo, à participação dos portos do Arco Norte, que têm papel fundamental no escoamento da safra agrícola.

“Já vínhamos sinalizando essa tendência, principalmente no que se refere às cargas de graneis vegetais, e estamos vendo a concretização de uma transformação logística. Até o fim desta década, os portos das regiões Norte e Nordeste devem responder por quase 50% do escoamento de graneis vegetais do país — um cenário condizente com o fato de que essas regiões já produzem quase metade da nossa safra”, pontua.

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O Arco Norte compreende um plano estratégico que inclui portos ou estações de transbordo de alguns estados, como Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Maranhão. A área é considerada essencial para escoamento dos grãos, principalmente os produzidos no Centro-Oeste.

Desempenho por estado

O levantamento mostra que, no estado do Amapá, por exemplo, o desempenho portuário contou com um avanço de 47,33% nas movimentações em março deste ano, em relação ao mesmo mês de 2024. O resultado foi puxado, entre outros fatores, pelo fluxo de graneis sólidos. Esse tipo de carga responde por 51,34% do total movimentado. Na unidade da federação, o destaque vai para o Porto de Santana, que teve o melhor desempenho.

Já no Pará, foi registrado um aumento de 2,76%. O salto foi impulsionado, principalmente, pelas cargas gerais, que contaram com expressiva elevação de 271,32%. Os portos de Santarém e Vila do Conde foram os protagonistas desse avanço. Enquanto o primeiro movimentou 1,7 milhão de toneladas, o segundo somou 1,4 milhão de toneladas no período analisado.

Investimento no setor portuário

Na última semana, o Ministério de Portos e Aeroportos confirmou o segundo bloco de leilões portuários de 2025. A previsão é de que sejam investidos R$ 1,03 bilhão.

Esta iniciativa deve beneficiar empreendimentos localizados nos portos do Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Vila do Conde (PA) e Maceió (AL). O leilão deve ser realizado ainda em julho deste ano, após a aprovação dos estudos e a deliberação e publicação do edital pela Antaq.
Terminais do segundo bloco de leilões

O novo bloco de leilões reúne os seguintes terminais:

  • VCD29, do Porto de Vila do Conde (PA)
  • RDJ07, no Porto do Rio de Janeiro (RJ)
  • POA26, do Porto de Porto Alegre (RS)
  • TMP Maceió, no Porto de Maceió (AL)

Segundo o ministro Silvio Costa Filho, também há uma previsão de ampliação da capacidade logística para o escoamento da produção agrícola do Brasil. Essa medida, segundo o chefe da Pasta, contribui para o fortalecimento da infraestrutura do setor, além de gerar emprego e renda para a população.

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21/05/2025 22:00h

No terceiro mês do ano, os terminais da região tiveram um aumento de 7% na movimentação de mercadorias, em relação ao mesmo período do ano ado

Os portos públicos do Sul do Brasil registraram um aumento significativo na movimentação de mercadorias, em março de 2025. De acordo com dados divulgados em maio pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), houve uma elevação de 7%, em relação ao mesmo período de 2024. Foi o maior volume para o mês nos últimos 10 anos.

Na avaliação do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o desempenho positivo do setor está atrelado aos investimentos realizados nos portos espalhados pelo país, o que também dá visibilidade ao Brasil no cenário global. “Estamos falando de investimentos bilionários, voltados à modernização e ao futuro do setor portuário nacional. São obras estruturantes, que aumentam a eficiência dos terminais, atraem novos negócios e tornam nossos portos cada vez mais competitivos no cenário global”, afirma.
  
O secretário nacional de Portos, Alex Ávila, entende que esse aumento nas movimentações portuárias é resultado de uma combinação de fatores. Segundo ele, são aspectos que contribuem para o desenvolvimento do setor, o que, consequentemente, também favorecem o aumento da empregabilidade e da renda nessas regiões.

“No caso dos cereais, o avanço se deve, principalmente, aos volumes crescentes da produção agrícola, impulsionados por safras recordes previstas, além dos investimentos significativos realizados em nossos portos nos últimos anos. Na Região Sul, por exemplo, contamos com alguns dos principais portos especializados na movimentação de graneis vegetais, como Paranaguá, São Francisco do Sul e Rio Grande”, destaca.

Desempenho por estado

No estado do Paraná, o aumento geral da movimentação portuária foi de 10,22%. O resultado foi puxado, sobretudo, pela alta de 20% no volume de graneis sólidos. As cargas conteinerizadas também registraram salto. A elevação, nesse caso, foi de 6,47%, juntamente com as demais cargas, que apresentaram aumento de 2,42%.

Já em Santa Catarina, o aumento foi de 3,84%. Na unidade da federação, o destaque foi para cargas conteinerizadas, que registraram expressivo avanço de 224,19%. No estado, o Porto de São Francisco do Sul liderou esse desempenho.

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No Rio Grande do Sul, por sua vez, o salto geral de movimentações chegou a 3,24%, com destaque para o Porto de Rio Grande. Em relação à movimentação de cargas conteinerizadas, houve elevação de quase 17%.

Segundo bloco de leilões portuários

Com o intuito de manter o ritmo de evolução na logística portuária do país, o Ministério de Portos e Aeroportos confirmou, na última semana, o segundo bloco de leilões portuários de 2025. Os investimentos devem somar R$ 1,03 bilhão.

Ao todo, serão englobados quatro terminais. Os empreendimentos estão situados nos portos do Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Vila do Conde (PA) e Maceió (AL). A estimativa é de que o leilão seja realizado ainda em julho deste ano, após a aprovação dos estudos e a deliberação e publicação do edital pela Antaq.

Terminais do segundo bloco de leilões

O novo bloco de leilões reúne os seguintes terminais:

  • VCD29, do Porto de Vila do Conde (PA)
  • RDJ07, no Porto do Rio de Janeiro (RJ)
  • POA26, do Porto de Porto Alegre (RS)
  • TMP Maceió, no Porto de Maceió (AL)

Em relação a este segundo bloco, Costa Filho pontua que há uma previsão de ampliação da capacidade logística para o escoamento da produção agrícola do Brasil, o que viabiliza maior infraestrutura de transporte e geração de emprego e renda, além de maior conforto para ageiros e turistas.

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20/05/2025 21:30h

Os recursos serão aplicados em cinco iniciativas. Os empreendimentos estão relacionados à construção de balsas, empurradores, barcaças e rebocadores

O setor portuário e a indústria naval do Norte do Brasil seguem em evolução. O Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante aprovou, em maio, R$ 2 bilhões para investimentos em projetos que visam potencializar a logística regional.

Os recursos serão aplicados em cinco iniciativas. Os empreendimentos estão relacionados à construção de balsas, empurradores, barcaças e rebocadores. A ideia é fortalecer a navegação interior e a infraestrutura fluvial dos estados, sobretudo do Amazonas e do Pará.

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Os aportes são istrados pelo Ministério de Portos e Aeroportos (Mpor). O ministro Silvio Costa Filho lembra que, na região, o tráfego mais comum se dá pelos leitos dos rios. Diante disso, ele considera que o investimento nessa área é essencial para proporcionar mais qualidade de vida aos moradores dessas localidades.

“Além disso, vai gerar emprego, renda e qualificação profissional, tanto para a construção e manutenção das embarcações quanto para a sua operação”, detalhou Costa Filho.

Na avaliação do secretário nacional de Hidrovias e Navegação, Dino Antunes, há uma crescente demanda por financiamentos voltados ao fortalecimento da navegação interior do Norte do Brasil.  Por isso, ele afirma que a destinação dessa verba vai, de fato, melhorar a logística fluvial na região.

“Temos percebido que, desde as últimas reuniões do Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante, já tivemos vários projetos acontecendo. E, nessa última, tivemos a continuidade disso. Isso significa a geração de uma quantidade significativa de empregos qualificados, que vão exigir mais educação e capacitação da sociedade. Isso está atrelado não só à construção e manutenção dessas embarcações, como também à operação”, destaca.

Projetos

Na Região Norte, o maior volume de investimentos aprovados será destinado ao fomento da navegação no interior do Pará. O valor chega a R$ 1,4 bilhão. Parte do dinheiro será usado na construção de 66 barcaças porta-contêineres, 42 barcaças para transporte de granéis e 8 empurradores.

Além disso, está prevista a instalação de um transbordo flutuante. Trata-se de uma plataforma ancorada que flutua na água. Essa estrutura é utilizada para transferência de cargas entre diferentes meios de transporte, como navios e caminhões, por exemplo.

No estado do Amazonas, foram quatro projetos aprovados. Juntos, eles somam R$ 563,9 milhões. Desse montante, R$ 169,6 milhões serão aplicados na construção de 24 balsas graneleiras, duas balsas-tanque e na aquisição de uma balsa-guindaste pela empresa Cidade Transportes.

Ainda no estado amazonense, a EdLopes Transportes Ltda lidera uma das maiores alocações de recursos na região. Ao todo, R$ 220,2 milhões devem ser destinados à construção de 36 balsas e três empurradores. O prazo de execução previsto é de dois anos. A expectativa é de que a iniciativa contribua para a geração de 787 empregos diretos.

Já a Wilson Sons Serviços Marítimos Ltda teve dois projetos aprovados. Um deles prevê a construção de duas embarcações de apoio à navegação. Nesse caso, o valor de investimento chega a R$ 157 milhões. Para este empreendimento, está prevista a geração de 103 empregos diretos. O outro projeto contempla o reparo de duas embarcações rebocadoras. O valor empregado é de R$ 16,3 milhões.

Investimento bilionário

Ao todo, o Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante aprovou R$ 22 bilhões durante reunião realizada neste mês de maio. Trata-se do maior volume de recursos aprovados pelo Fundo em uma única reunião do conselho.

A verba será empregada em 26 projetos ligados à construção de embarcações, reparos, docagens, modernização de unidades existentes, ampliação de estaleiros e novas infraestruturas portuárias.

Fundo da Marinha Mercante

O FMM visa prover recursos para o desenvolvimento da Marinha Mercante e da indústria de construção e reparação naval do Brasil.

O Fundo é istrado pelo Ministério de Portos e Aeroportos, por meio do Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante. O FMM tem como agentes financeiros o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Banco da Amazônia e a Caixa Econômica Federal.

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20/05/2025 08:00h

Os recursos foram aprovados pelo Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante e são destinados a empreendimentos instalados em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul

Os investimentos estratégicos aprovados no mês de maio pelo Fundo da Marinha Mercante (FMM) também serão aplicados em projetos instalados na Região Sul do Brasil. Os empreendimentos se concentram em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.

Ao todo, serão investidos R$ 2,2 bilhões em iniciativas voltadas à modernização da infraestrutura portuária e ao aprimoramento da logística hidroviária nacional. Os aportes são istrados pelo Ministério de Portos e Aeroportos (Mpor). De acordo com a Pasta, os recursos vão contribuir para melhorar a logística dos estados, além de movimentar a economia do país.

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Fundo da Marinha Mercante: Bahia conta com mais de R$ 7 bi para investir na indústria naval

O ministro Silvio Costa Filho entende que os investimentos fortalecem a indústria naval. Na avaliação dele, a medida é importante para revitalizar o setor no estado gaúcho, após a tragédia diante das enchentes registradas no ano ado. “Estamos comprometidos com a recuperação plena do estado”, destaca o ministro.

Projetos contemplados

No Sul do Brasil, uma das iniciativas em destaque é o projeto do terminal portuário operado pela Tecon Rio Grande, no Rio Grande do Sul. De acordo com o Mpor, o empreendimento contempla a aquisição de equipamentos de última geração para movimentação de carga e a adoção de tecnologias de automação.

A ideia também é requalificar a infraestrutura logística já existente. Na unidade da federação, o investimento previsto é de R$ 496 milhões. Ao longo de quatro anos, a expectativa é de que sejam gerados 127 empregos diretos.

Já em Santa Catarina, o valor investido é maior. O total é de R$ 1,4 bilhão. A quantia será destinada à construção de quatro rebocadores portuários e quatro embarcações OSRV (oil spill response vessel, em inglês, que significa navio de resposta a derramamentos de óleo). Esse tipo de embarcação atua na contenção e recuperação, caso haja eventuais vazamentos de óleo. Nesse caso, o intuito é ampliar a eficiência das operações portuárias, eliminar gargalos no escoamento de mercadorias e consolidar o porto como um importante hub logístico da região.

Segundo o secretário Nacional de Hidrovias e Navegação, Dino Antunes, a revitalização do terminal vai aumentar a eficiência das atividades, o que contribuirá para uma melhor operação portuária.

“Tivemos projetos muito relevantes, como embarcações que fazem a prevenção de derramamento de óleo. Essas embarcações, a serem construídas em estaleiros catarinenses, são em uma quantidade muito significativa. Também tivemos aprovações importantes no Rio Grande do Sul, a começar pelo terminal de contêineres de Rio Grande. Lembrando que a indústria naval representa - não só na construção de embarcações, mas também na manutenção e na operação - uma quantidade muito grande de empregos. Ou seja, é renda sendo trazida para a região”, pontua.

Investimento bilionário

Ao todo, o Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante aprovou R$ 22 bilhões. O valor foi definido durante reunião realizada neste mês de maio. Trata-se do maior volume de recursos aprovados pelo Fundo em uma única reunião do conselho.

A verba será empregada em 26 projetos ligados à construção de embarcações, reparos, docagens, modernização de unidades existentes, ampliação de estaleiros e novas infraestruturas portuárias.

Fundo da Marinha Mercante

O FMM visa prover recursos para o desenvolvimento da Marinha Mercante e da indústria de construção e reparação naval do Brasil.

O Fundo é istrado pelo Ministério de Portos e Aeroportos, por meio do Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante. O FMM tem como agentes financeiros o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Banco da Amazônia e a Caixa Econômica Federal.

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18/05/2025 00:10h

No ano ado, o terminal se consolidou como referência nacional na exportação de açúcar, por exemplo. Nesse caso, foi verificada uma movimentação de mais de 7 milhões de toneladas do produto

As exportações do agronegócio brasileiro ultraaram US$ 153 bilhões no acumulado de 2024. Apenas entre janeiro e novembro do ano ado, o envio de produtos ligados ao setor para outros países totalizou US$ 152,63 bilhões. Esse resultado corresponde a 48,9% do total das exportações brasileiras no período. Trata-se do segundo melhor desempenho registrado na série histórica.

Diante do volume exportado, vale destacar a relevância das atividades do Porto de Paranaguá, no Paraná. No ano ado, o terminal se consolidou como referência nacional na exportação de açúcar, por exemplo. A constatação é da equipe do Ministério de Portos e Aeroportos (Mpor).

Nesse caso, foi verificada uma movimentação de mais de 7 milhões de toneladas do produto, levando em conta açúcar a granel e ensacado. Foi um salto de 20% em relação a 2023.

Para este ano, a projeção é de que o desempenho seja ainda melhor.  A avaliação é do diretor de Operações Portuárias da Portos do Paraná, Gabriel Vieira. Segundo ele, há uma tendência de crescimento nessa atividade, que contribui de maneira significativa para alavancar a economia do país.

“Com uma excelente safra, o açúcar também se torna referência em nossas exportações. Com investimentos em terminais, equipamentos e um novo arrendamento dentro da faixa portuária, Paranaguá se torna uma referência nacional na exportação de açúcar”, afirmou.

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Em visita ao terminal, a equipe do Mpor verificou que o local também tem capacidade de escoamento de grãos e farelo de soja de até 9 mil toneladas por hora. De acordo com a Pasta, o porto conta com 10 terminais interligados por correias transportadoras em três berços. Segundo Vieira, essa estrutura garante um fluxo contínuo de embarque.

“Em 2025, temos uma projeção de safra recorde de soja e os corredores de exportação do Porto de Paranaguá estarão preparados para exportar todo esse volume. Temos uma projeção de exportação de 15 milhões de toneladas de soja por Paranaguá, para este ano, atingindo um novo recorde”, pontuou Vieira.

Outro produto exportado em destaque é a carne de frango. O Porto de Paranaguá é responsável por 30% das exportações brasileiras desse item para mercados exigentes da Europa, Ásia e Oriente Médio.

“Movimentamos mais de 66 milhões de toneladas e estamos preparados para 2025. Com investimentos em obras de dragagem, derrocagem, os rodoviários e ferroviários e novos terminais, pretendemos movimentar mais de 70 milhões de toneladas neste ano, atendendo ao agronegócio e à indústria do estado do Paraná e de estados vizinhos”, complementa o diretor.

Investimento

O Porto de Paranaguá continua em evolução. O leilão realizado pelo Mpor, em 30 de abril, incluiu os terminais PAR14, PAR15 e PAR25. De acordo com a Pasta, a expectativa é de que a capacidade de escoamento seja dobrada, com potencial para movimentar 20 milhões de toneladas adicionais por ano.

Na avaliação do diretor-presidente do Porto de Paranaguá, Luiz Fernando Garcia, iniciativas como essa também contribuem para a evolução econômica da região. “Com esses investimentos teremos uma capacidade sem igual aqui no Porto de Paranaguá, gerando mais emprego e renda ao nosso litoral do estado, por meio do recolhimento dos impostos e pela movimentação desses produtos”, destaca.

Segundo o secretário Nacional de Portos, Alex Sandro Ávila, o corredor de importação do porto é considerado um modelo fora do Brasil, o que causa impacto, inclusive, no preço de produtos como a soja no mercado global. “Com os investimentos que estamos realizando, ampliamos a capacidade de 20 para 40 milhões de toneladas, o que reforça a confiança do mercado no nosso potencial logístico”, afirma.

Para o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, esse quadro positivo é reflexo de investimentos federais. “Esse desempenho sustenta milhares de empregos diretos e indiretos e fortalece a competitividade do produtor rural brasileiro”, pontua.

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18/05/2025 00:10h

A previsão é de que o leilão seja realizado em julho deste ano. O segundo bloco terá quatro terminais, situados no Rio de Janeiro, Pará, Rio Grande do Sul e Maceió

O segundo bloco de leilões portuários de 2025 está confirmado. A determinação partiu do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor). Ao todo, serão englobados quatro terminais. Os empreendimentos estão situados nos portos do Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Vila do Conde (PA) e Maceió (AL). Os investimentos devem chegar a R$ 1,03 bilhão.

Com investimento de R$ 3,62 bi, governo federal realiza maior leilão portuário da história

A projeção é de que o leilão seja realizado ainda em julho deste ano, depois de cumpridas as etapas de aprovação dos estudos e a deliberação e publicação do edital pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Segundo o ministro Silvio Costa Filho, a expectativa do governo federal é fazer cerca de 60 leilões em quatro anos.

“Neste governo do presidente Lula já fizemos o equivalente a 22 leilões, o que equivale a mais de R$ 12 bilhões de investimentos. Já é o dobro do que foi feito nos últimos 10 anos no setor portuário brasileiro. A nossa meta é que façamos mais, entre 35 e 40 leilões, dos quais nós teremos o do canal do Paranaguá, o Tecon Santos 10 e o Túnel de Santos. A nossa expectativa é que possamos alavancar mais de R$ 20 bilhões de investimentos nos próximos dois anos”, destaca.

Em relação a este segundo bloco, Costa Filho pontua que há uma previsão de ampliação da capacidade logística para o escoamento da produção agrícola do Brasil, o que viabiliza maior infraestrutura de transporte e geração de emprego e renda, além de maior conforto para ageiros e turistas.

O ministro também reforça que as parcerias internacionais tendem a ampliar ainda mais esse tipo de investimento no Brasil. “É impressionante como o mercado internacional está colocando o Brasil como essa nova janela de oportunidades. No Brasil, hoje, nós temos instituições fortalecidas, segurança jurídica e projetos que dialogam com a agenda da sustentabilidade e, efetivamente, com o que o mercado internacional tem interesse em fazer investimentos”, afirma.

Terminais do segundo bloco de leilões

O novo bloco de leilões reúne os seguintes terminais:

  • VCD29, do Porto de Vila do Conde (PA)
  • RDJ07, no Porto do Rio de Janeiro (RJ)
  • POA26, do Porto de Porto Alegre (RS)
  • TMP Maceió, no Porto de Maceió (AL)

O Porto de Vila do Conde fica às margens da Baía do Marajó, na cidade paraense de Barcarena. O arrendamento do terminal VCD29 tem investimentos previstos de R$ 908,5 milhões. O prazo estabelecido foi de 25 anos. O terminal será utilizado para armazenagem e movimentação de granéis sólidos vegetais, sobretudo soja e milho.

Já o RDJ07, no Porto do Rio de Janeiro, contará com investimento de R$ 99,4 milhões. Os recursos serão aplicados em estrutura especializada em movimentação de petróleo. A concessão também tem prazo de 25 anos.

O POA26, por sua vez, fica situado na Poligonal do Porto Organizado de Porto Alegre (RS). Para este empreendimento, a previsão é de que sejam investidos R$ 21,1 milhões pelo arrendamento da área. O local será destinado à movimentação e armazenagem de granel sólido. O prazo de concessão determinado é de 10 anos.

E para o TMP Maceió – que será destinado ao embarque e desembarque de ageiros que transitam pelo Porto de Maceió – também está prevista a construção de estacionamento adjacente. O investimento, nesse caso, será de R$ 3,7 milhões. O prazo de concessão ficou estabelecido em 25 anos.

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15/05/2025 21:10h

Os recursos serão investidos em projetos que visam fortalecer a infraestrutura portuária e a indústria de petróleo e gás no estado

Após o Fundo da Marinha Mercante (FMM) aprovar 14 projetos no estado do Rio de Janeiro, a unidade da federação vai contar com investimento superior a R$ 6,6 bilhões. Os recursos serão aplicados na modernização e ampliação de empreendimentos ligados à extração de petróleo e gás.

O FMM é istrado pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor). O ree da verba foi aprovado na primeira das quatro reuniões que o grupo vai realizar em 2025.
Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, de maneira geral, o Rio de Janeiro será beneficiado não apenas pelos empreendimentos aprovados para execução no território fluminense, mas, também, por embarcações para a indústria de petróleo que serão construídas em outros locais e que vão operar no estado.

“Esses projetos representam uma nova fase da indústria naval do Rio de Janeiro. Tudo isso representa geração de emprego e renda para a população, dinamizando a economia e fortalecendo todo o país”, destaca o ministro.  

Projetos aprovados

Dos projetos aprovados, um diz respeito à construção de quatro navios Handy para transporte de derivados claros de petróleo pela Petrobras. Nesse caso, o valor do investimento chega a R$ 1,5 bilhão. O intuito é ampliar a frota própria da Petrobrás e reduzir o risco de ampliação de preço por afretamento. A expectativa é de que a iniciativa seja responsável pela criação de 640 empregos diretos, ao longo de quatro anos.

Também há um investimento expressivo ligado à Green Port. Os recursos estão sendo empregados na construção de um novo dique flutuante e na modernização de um estaleiro localizado na Ilha da Conceição (RJ). A obra está avaliada em R$ 242,2 milhões. Nesse caso, estão previstos 492 empregos diretos durante a execução do projeto.

A Cedro Participações também desenvolve um projeto no Rio de Janeiro. Trata-se do ITG 02 - um terminal portuário greenfield voltado à movimentação de minério de ferro. De acordo com o Mpor, o empreendimento contará com infraestrutura completa de cais, pátios, armazéns e sistemas modernos de carga e descarga. Ao todo, a iniciativa terá investimento de R$ 3,5 bilhões. A projeção é de que sejam gerados 2.847 empregos diretos.

Setor naval e aquaviário conta com R$ 22 bi para investimento em 26 projetos da área

O secretário Nacional de Hidrovias e Navegação, Dino Antunes, lembra que, nacionalmente, o Rio de Janeiro já é reconhecido por ter uma indústria naval e portuária forte e competitiva. Para ele, a aprovação desses recursos vai ajudar a alavancar ainda mais o setor, o que contribui para geração de mais emprego e renda no estado.

“Não estamos falando apenas de construção ou manutenção, mas na operação dessas embarcações que são muito utilizadas no offshore, ou seja, na produção do petróleo em alto mar. É muita tecnologia embarcada, que traz não só desenvolvimento tecnológico, mas em especial, muito emprego e renda. Quando a gente fala da construção de embarcações, estamos falando do renascimento de toda uma indústria naval da região do Rio de Janeiro”, afirma.  

Investimento bilionário

Ao todo, o Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante aprovou R$ 22 bilhões. O valor foi definido durante reunião realizada neste mês de maio. Trata-se do maior volume de recursos aprovados pelo Fundo em uma única reunião do conselho.

A verba será empregada em 26 projetos ligados à construção de embarcações, reparos, docagens, modernização de unidades existentes, ampliação de estaleiros e novas infraestruturas portuárias.

Fundo da Marinha Mercante

O FMM visa prover recursos para o desenvolvimento da Marinha Mercante e da indústria de construção e reparação naval do Brasil.

O Fundo é istrado pelo Ministério de Portos e Aeroportos, por meio do Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante. O FMM tem como agentes financeiros o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Banco da Amazônia e a Caixa Econômica Federal.
 

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